quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Liberdade criativa...

Sou livre da escrita, porque as palavras são prostitutas dos pensamentos!
Mas continuarei me prostituindo com elas logo mais...

VOLTO DIA 15 OU 16 DE ALGUM MÊS, SE DER SOL É CLARO!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Notas dos meus Acordes!

Inspirei-me em Los Hermanos para dizer-te certas coisas,
e tive medo dos acordes que descobri. E acordei .
Acordes que me fizeram ter Dó de Mi. E fiquei Sol.
Lá em Si parecia melhor. Mas foi no Mi que entendi os acordes.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A segunda chance!

O tempo nos exige uma resposta no exato instante,
e esse instante não é exato porque já se foi.
Parece querer uma resposta à toda hora.
Curiosa a forma que a "natureza" encontrou
de nos oferecer uma segunda chance para vida.

Eu quero sempre a segunda chance!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Ótimo disfarce!

Cultos e modernos falamos sobre ser e existir,
discordamos dos pontos conflitantes,
concordamos com o bom senso!

Me diga o que você vê
quando olha nos meus olhos
enquanto me esforço para ser um bom rapaz?

Me diga agora quem eu vejo,
quando olho em seus olhos.
É você realmente
ou somente um ótimo disfarce?

O tudo é uma coisa só!

Descobri que tudo é uma coisa só
sou um fragmento deles todos,
e fragmentado neles todos
dos mais rebeldes aos mais pálidos dos mortais,
que como eu sorriem e choram
gozam e soluçam.

Aceito o não-querer!

Tentei, mas não pude ser eu mesmo,
fui assombrado por lembranças assustadoras,
daquelas da infância que nos perseguem,
que nos cobram e exigem o que não podemos,
e eu podia.

Talvez porque o segredo do querer,
reside no desejo de não-querer.
E quanto a isto falhei infalivelmente,

Porque te quis muito,
assim como quis o meu primeiro beijo,
o meu primeiro amigo verdadeiro
ou a minha primeira bicicleta.

Aceito o não-querer!

Um alguém que não sei quem!

Hoje a saudade de um alguém,
um alguém que não sei quem
me apertou tão profundamente
que nem a minha mente de repente
pôde-se explicar.

O vento que a levou é o mesmo
que me cortou, e ácido, químico e perigoso,
corrosivo arrastou o que reside em mim,
atravessou-me com uma lágrima,
uma dura lágrima!

Essa dor que me causou medo
talvez sejam minha vaidade e orgulho.
Aceitei o medo e deixei o vento levar.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Civilização? Tira a eletricidade de nossas vidas e voltaremos para Idade Média!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

De tão livre me fez preso!

O teu olhar me perpetrou.
Condenado senti amargamente
o doce do teu beijo,
que de tão livre me fez preso!

Cada Senhor tem o universo que merece.

Cada Senhor tem o universo que merece,
o descontrole do seu universo é problema seu,
o meu universo dirijo com tranquilidade.
Sei que fumar mata, que o sexo vende
e que beber afeta a mente,
sei que vou morrer de um jeito ou de outro,
mas a minha vingança é viver bem!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Vou te fazer ver!

Já percebi as tuas dúvidas
que medes atentamente os meus passos.
Sinto que estás cansada de tanto engano
da falácia lisonjeira dos belos e monstros.

Quanto a mim, estou indo devagar,
estou fazendo tudo o que sei.
Estou dizendo a mim mesmo
que encontrei a felicidade verdadeira
Que ainda tenho sonhos
que não foram realizados.

Estou indo devagar
indo até onde posso ir
mas posso te garantir:
Vou te fazer ver o quão leal
e verdadeiro um homem pode ser.

As palavras não dão conta.

Por ti, simplesmente sou,
e não saberia dizer porquê
pois quaisquer palavras que existam,
aleijam-se em verbos indecisos,
emudecem-se em adjetivos e pronomes.

sábado, 29 de novembro de 2008

Sabe aquela liberdade?


Sabe aquela liberdade das fotos,
daquelas de braços abertos,
que tiramos em um belo fundo qualquer?

Esta imagem que se repete em álbuns diversos,
por si só narra uma liberdade presa nas lacunas
de um gesto peculiarmente repetitivo.

Liberdade cerceada também
pelas mãos de quem tirará a foto,
que aguardará no tempo e espaço
a ordem que no mesmo em que aprisiona
é também aprisionada: "Pode tirar a foto!"
P.S.: Melhor isso do que nada!

Frases soltas, mas nem tanto!

A velhice é fantástica. Você começa a se machucar à toa.

Todo ser-humano pode ser humano se puder ser.

Antes da consciência vem a experiência.

Todo esforço para convencer é sempre um esforço para se convencer.

A dor repousa nas lágrimas!

Caminhando trôpega como se
num quebrado salto alto,
não pudesse se equilibrar.
Mas sua única preocupação era
o quanto da maquiagem havia se perdido
nas lágrimas que teria escondido.

Dizia-se feliz e a dias encarava noites a fio,
com um sorriso cínico e dentes marcados de batom.
Mas a maquiagem era seu calcanhar de Aquiles,
porque achando que se esconderia atrás dela,
foi exatamente no seu rosto maquiado que tive certeza
que aquelas marcas escorridas em seu rosto arredondado,
eram a prova da dor do laço que perdeu.

Que pena, gastou seus dias distraída com coisas fúteis,
ignorou o que de melhor tinha. Agora são apenas
lembranças vazias, que se desfizeram em seu rosto maquiado.

Só pode ser o café! (Como se fosse isso!)

Enquanto bebo uma xícara de café,
sentimentos afloram desesperados,
sem saber a razão do desespero,
apenas esperando que possam se diluir
no estimulante gole de café.
(Estimulante é fato, bebo para concorrer com meu desestímulo, casual!)

Talvez o problema está no tempo que dispenço para bebê-lo,
é o exato momento em que encontro pessoalmente
o eu, o isso e o acima disso,
e nisso percebo uma ambivalência tétrica,
que em desconforto se descontrola.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Promessas incertas!

É o mudo gritando
para vários surdos ouvirem,

É saber que não será ouvido,
porque se não foi ouvido
não foi falado.

Cruel mesmo é o presente,
que sempre prepara para o futuro
promessas incertas!

Caberá a nós.

O que tenho pra dizer
é que é melhor assim,
o nunca nunca é,
o sempre pode ser,
quem sabe apenas um
encontro nada mais,
mas caberá a nós,
saber o que se quer
sentir ou não-sentir
eternidade ou saudade!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Porque somos histórias...

Não posso perder nada,
em sobriedade devo estar
pra colecionar histórias,
histórias minhas e suas.

Porque somos histórias, várias,
divertidas ou tristes ou ambas
e travamos ávidos por vivê-las todas.

Vivo cada história em cada momento
porque nelas não quero,
simplesmente sou, vivendo-as!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Apenas remei!

Fumei cigarro com o palhaço,
urinei no muro com o papai noel,
falei de sexo selvagem com a freira,
fiz sexo selvagem com a virgem.

Apontei para o horizonte desconhecido,
e remei forte, remei sem olhar pra trás,
sem a fantasia de culpa da minha velha,
sem o olhar de desaprovação do meu velho.

Apenas remei! E curti a paisagem!

domingo, 23 de novembro de 2008

Os teus sinais...

Lançaste os teus sinais,
que me confundiram e espalharam
o gosto amargo do meu próprio medo.

Então dediquei-me a te compreender,
porque tive medo de encontrar a verdade
sobre os mares que desbravei.

Que de tanto, incerto
o certo mesmo é que sentia
o gosto doce do teu beijo.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O amor é cego, e me faz refém!

Eu quis te libertar, dei asas e soprei,
para encobertar a dor de me prender,
fiz o tudo pra esquecer.

Sem preocupação te vi
se afastar de mim,
sem nada a dizer,
nada pude fazer,
pra ti ter de novo aqui.

Corro do que eu desejo,
o amor é cego,
Não enxerga bem,
e me faz refém,
do meu próprio Eu,
é tudo mistério!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Sentido ao sentido

Era preguiçoso, não pensava, apenas sentia.
Mesmo que o que sentisse não fizesse sentido.
Hoje sinto, penso e ajo.
Aproveito muito mais!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Verdadeiramente simples

O teu abraço é a melhor escolha que faço quando estou do teu lado.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O olhar do neurótico apaixonado.

Foi no olhar que tudo começou,
Era o exato espaço entre eu e ela.
Linda e graciosa se fazia. E os olhos,
eles a tornavam assim.
Talvez era a imagem, nem eu nem ela
Apenas a imagem, do que eu queria ver.

Nada escapa da análise!

Nossos sentimentos sempre dão um jeito,
de deslizar pelas palavras revelando-se,
das formas mais sutis e verdadeiras.

sábado, 8 de novembro de 2008

Felicidade guardada e escondida.

Abre a geladeira do obsessivo,
e encontrarás o ovo de chocolate da última páscoa.
Para o obsessivo, a felicidade só é possível
se for guardada e escondida!

Vai saber o que é puro!

Os sentimentos são tão puros,
quanto o ar que respiramos.
Falar o que sentimos é oferecer ao outro a própria pureza.
Mesmo que de puro não haja nada!
(Vai saber o que é puro!)

Medo de morrer

Descobri que não tenho medo da morte. Mas de morrer eu morro de medo!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Hahahaha!

Sujeitinho normal, 1,77. Mas não sabia sorrir.
Ou não enxergava razões para fazê-lo.
Cerrados que eram, apenas com muito esforço podia se ver seus dentes.
Amarelos escondiam sutilmente o que ninguém via.

E o que ninguém via é que ele não podia mais esconder,
Que seus dentes amarelos e cerrados não sabiam sorrir,
Ou não enxergava razões para fazê-lo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O que é isso?

O que é isso que nos une,
Que nos impulsiona a oferecer as mãos ao outro?

Que uni até
Os atos mais hostis,
Os cultos mais histéricos,
As causas menos nobres,
Os concertos musicais mais desconcertados.

Talvez tudo seja apenas um pretexto, que encontramos para nos unir.

Apenas sou!

Quem se não eu pra saber o que é melhor pra mim,
Os clichês - não me servem, apenas me desrespeitam.
As previsões - me limitam, dispenso.
Imposições - me impõem o desprezo,
Dizer o que não fui – se não fui não é, então é inútil dizer agora.

Quem sabe se você apenas não soltar minha mão,
Então já me sentirei muito amado,
E todo o abstrato perderá a importância,
Porque através dos teus olhos, apenas sou.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Talvez pela penúltima vez!

De longe te acariciava com meu olhar,
Escondia-me pra te proteger,
Do maior perigo que sou.

O antes de ti é difícil de lembrar
O depois de ti é vontade de esquecer.
Isso porque durante, com você, diz muito mais.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Lançado ao desconhecido!

Relutei o que pude,
fingi não saber do que falavam,
mas de tanto insistirem levianamente apareceu
um símbolo insolente do evanescimento.

Adormecido para o fato,
Imergiram-se inquietudes e incertezas jamais sentidas
Vi a vaidade atravessando minhas entranhas!

O que é isso em mim que não admite,
Que o que se gastou é o que já se viveu
E o que já se viveu simplesmente mudou?!

sábado, 25 de outubro de 2008

Rendo-me!

Rendo-me à responsabilidade
de que Sou as minhas escolhas.
Aceito esta condição que
tanto me liberta como me assusta!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Vivendo a vida que não é minha!

Quando invisto meus pensamentos e energias na vida do outro,
é porque não encontro na minha vida razões para viver.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Comigo? Tá tudo bem!

Minha voz anasalada,
meus braços longos,
meu cabelo sem corte,
a calça que não fecha,
o calçado que aperta,
a unha que encrava
e o vento até me corta.
Comigo? Tá tudo bem!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

AmbiValente!

Cravo meus olhos no sangue e na dor
dos feridos e estirados ao chão,
Esforço-me para enxergar através dos ombros de muitos,
que como eu não sabem se estão tristes com o infortúnio alheio,
ou alegres por não serem os escolhidos da vez.

Mas certo mesmo é que sou (ambi)valente
e que não tenho certeza nenhuma!
Reside em mim uma dualidade,
que escondo para parecer "normal".

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O espetáculo não pode parar.


O circo é o círculo da vida,
Onde revestimos de fantasias o querer,
Porque palhaços que somos num picadeiro,
Esperamos extasiados as palmas do respeitável público.

Desrespeitados pelo público
borramos a fantasia com lágrimas,
e fechamos as cortinas do que somos,
porque amanhã tem mais,
e o espetáculo não pode parar.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Senhor, faça-me puro!

Senhor, busco a ti porque busco a mim,
Quero entender-te para que possa entender-me.
Senhor, faça-me puro,
mas não ainda!

domingo, 5 de outubro de 2008

O Desencontro...

Penso nos que (des)encontro,
lembro vagamente sobre o que falaram.
Falo, falo, falo...
Entro cheio, esvazio e saio,
Pensando bem,
nem vagamente lembro sobre o que falaram.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Parto!

Parto. Mas não reparto de onde parto. Sou o todo.
Depois parto e aborto o que não reparto. Sou apenas parte do todo.
Parto de novo, mas reparto do que não faço parte.
No final aborto-me das partes ao todo!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Neurose grupal!

Numa sala repleta de espelhos
busco as formas que me informam,
porque aceito o que admiro em mim.
Mas renego as formas que me deformam,
porque não aceito o que não admito em mim.

domingo, 28 de setembro de 2008

A felicidade que me encontre! (Doce ilusão)

Espero gélido, pálido e inócuo o que me espera,
A espera que se faz gélida, pálida e inócua.
Porque sei que se espero por ela, ela me encontra.

Não faço nada, não mudo nada, não penso em nada,
porque o que eu quero independente do que aconteça
é que a felicidade me encontre
aqui na 1950 esquina com a terceira avenida,
mas venha rápido porque já estou morrendo de frio.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Construi os meus próprios castelos... Mas destruí todos.


Idealizei o outro à imagem do que eu queria,
criei expectativas, fiz planos e tive sonhos,
mas quando olhei mais atentamente:
não foi este o castelo que construí!

O mesmo olhar que idealizava, destruía.
Parei um pouco, pensei um pouco e percebi:
Fui eu que construí e destruí meus próprios castelos,
Pois frágeis e vulneráveis como eu,
Não puderam suportar
as ondas constantes do meu próprio olhar.


domingo, 21 de setembro de 2008

Meu olhar persiste em me encontrar onde não estou...

Não estou no copo do líquido inebriante,
Não estou nos olhos do que desejo,
Não estou nos livros, nas canções, nas artes,
São sempre partes de mim, mas nunca o todo...

Devoro com intensidade, destruo raivoso, absorvo interessado, contenho-me calmamente... Passa um tempo e mais uma vez desloco o meu desejo onde não estarei.
É quando percebo que aquilo que desejo me cega.

Como posso enchergar-me se a cada dia que vivo
percebo-me fugitivo de minha própria angústia?
Talvez porque através de minha própria angústia,
descubra como posso ser livre a cada dia que vivo.