terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Aceito o não-querer!

Tentei, mas não pude ser eu mesmo,
fui assombrado por lembranças assustadoras,
daquelas da infância que nos perseguem,
que nos cobram e exigem o que não podemos,
e eu podia.

Talvez porque o segredo do querer,
reside no desejo de não-querer.
E quanto a isto falhei infalivelmente,

Porque te quis muito,
assim como quis o meu primeiro beijo,
o meu primeiro amigo verdadeiro
ou a minha primeira bicicleta.

Aceito o não-querer!

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