Não estou no copo do líquido inebriante,
Não estou nos olhos do que desejo,
Não estou nos livros, nas canções, nas artes,
São sempre partes de mim, mas nunca o todo...
Devoro com intensidade, destruo raivoso, absorvo interessado, contenho-me calmamente... Passa um tempo e mais uma vez desloco o meu desejo onde não estarei.
É quando percebo que aquilo que desejo me cega.
Como posso enchergar-me se a cada dia que vivo
percebo-me fugitivo de minha própria angústia?
Talvez porque através de minha própria angústia,
descubra como posso ser livre a cada dia que vivo.
E a participação do Brasil acabou...
Há 14 anos
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