sábado, 29 de novembro de 2008

Só pode ser o café! (Como se fosse isso!)

Enquanto bebo uma xícara de café,
sentimentos afloram desesperados,
sem saber a razão do desespero,
apenas esperando que possam se diluir
no estimulante gole de café.
(Estimulante é fato, bebo para concorrer com meu desestímulo, casual!)

Talvez o problema está no tempo que dispenço para bebê-lo,
é o exato momento em que encontro pessoalmente
o eu, o isso e o acima disso,
e nisso percebo uma ambivalência tétrica,
que em desconforto se descontrola.

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