sábado, 29 de novembro de 2008

Sabe aquela liberdade?


Sabe aquela liberdade das fotos,
daquelas de braços abertos,
que tiramos em um belo fundo qualquer?

Esta imagem que se repete em álbuns diversos,
por si só narra uma liberdade presa nas lacunas
de um gesto peculiarmente repetitivo.

Liberdade cerceada também
pelas mãos de quem tirará a foto,
que aguardará no tempo e espaço
a ordem que no mesmo em que aprisiona
é também aprisionada: "Pode tirar a foto!"
P.S.: Melhor isso do que nada!

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